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terça-feira, 23 de setembro de 2014

10. O LIVRO E A RAÍNHA

No primeiro plano do painel do Infante encontram-se D. Afonso V e a rainha D. Isabel. Atrás desta vemos a sua tia D. Isabel e nas costas do rei, o príncipe, futuro D. João II, com cerca de doze anos de idade. Como já referimos em capítulo anterior, os doadores dos Painéis foram a duquesa de Borgonha e D. Afonso V. Habitualmente os patrocinadores de um retábulo faziam-se representar à direita de um santo (esquerda do observador). Vemos no entanto que o rei cedeu este lugar à sua esposa, não só em memória do grande amor e afeição que existiu entre ambos, mas também reconhecendo que, numa obra onde se mostra a reabilitação do infante D. Pedro, a filha deste deveria ocupar um lugar importante. D. Afonso V assume uma postura de submissão perante o livro que lhe é exposto. O posicionamento de D. Isabel permite, ao mesmo tempo que dá protecção à sobrinha colocando-se nas suas costas, dirigir um olhar crítico para o sobrinho. Neste olhar está patente a imagem de quem não se esqueceu, apesar dos apelos que lhe dirigiu, do comportamento que o rei teve perante os restos mortais do seu irmão. Esta cena representa uma evocação da memória da rainha e, simultaneamente, desta em relação à do seu pai (fig.49)[1].
 

Fig.49
Ao centro a figura santificada exibe, para o rei e para o observador da pintura, um livro que contém palavras legíveis em latim. Este livro está ali não apenas para ser lido, mas também para ser interpretado, isto é, para se desvendar a mensagem incluída nos textos visíveis nas três páginas. As palavras expostas são aquelas e não umas outras quaisquer, logo há que descobrir o que se quer transmitir naquelas páginas.

 

O livro, que estava fechado no painel no Arcebispo[2]e cujo conteúdo era secreto, é-nos agora revelado. Mas esta revelação ainda é parcial porque a mão direita do santo esconde algumas palavras, como que a indicar que o assunto principal dos Painéis e do livro está ligado com o que ainda está oculto (e o que está oculto deve ser revelado), ou seja, com a palavra “pai”, conforme procuraremos demonstrar mais adiante. Curiosamente, ou não, vê-se que a mão direita do santo do painel do Arcebispo está a tocar no peito do infante D. Pedro como que a sinalizar, também, que o conteúdo do livro fechado (o segredo) se refere a essa personagem (fig.50)[3].
 
Fig.50
As fontes dos extractos do livro são identificáveis pelas palavras visíveis: a da 1ª página pertence ao evangelho de S. João (14:28-31), a da 2ª foi extraído do prefácio da missa do Espírito Santo e finalmente a 3ª, segundo Dagoberto Markl “Trata-se um excerto da oração de Sto. Ambrósio (Oratio Sanchti Ambrosii Episcopi) recitada ao sábado antes da missa (Ante Missan), incluída nas Orationes Pró Opportunitate Sacerdotis Ante Celebrationem et Communionem Dicendae.”[4]Temos assim[5]:


1ª página: “Pater maior me est et nunc dixi vobispriusquam fiat ut cum factum fuerit credatisiam non multa loquar vobiscum venit enim princeps mundi huius et in me non habet quicquam sed ut cognoscat mundus quia diligo Patrem et sicut mandatum

“o Pai é maior do que eu. Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. Já não falarei muito convosco; porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim; mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou” [6]


2ª página: Domine, Sancte Pater, omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominumnostrum. Qui ascendens super omnes caelos, sedensque ad dexteram tuam, promissum Spiritum Sanctum (hodierna die) in filiosadoptionis effudit. Quapropter profusis gaudiis, totus in orbe terrarummundus exsultat. Sed et supernae Virtutes atque angelicae Potestateshymnum gloriae tuae concinunt, sine fine dicentes: sanctus”




“Senhor, Pai santo, Deus omnipotente e eterno, por Jesus Cristo nosso Senhor, o qual, subindo acima de todos os céus e sentando-se à vossa direita, (neste dia), derramou sobre os filhos da adopção o Espírito Santo que havia prometido. Por isso, numa efusão de regozijo, em todo o orbe da terra exulta o mundo inteiro; e as próprias Virtudes celestes e Potestades angélicas cantam um hino à vossa glória, repetindo sem fim: Santo”


3ª página: “[…] Panis quem ego dabo, Caro mea est pro mundi vita. Ego sum panis vivus, qui de Coelo descendi. Si quis manducaveritex hoc pane, vivet in aeternum. Panis dulcissime, sana palatum cordis mei, ut sentiam suavitatem amoris tui. Sana illud ab omni languore, ut nullam praeter te sentiam dulcedinem. Panis candidissime, habens omne delectamentum, & omnem saporem, qui nos semper reficis, & nunquam in te deficis; comedat te cor meum, & dulcidine sapores tui repleantur viscera animae meae. Manducat te Angelus ore pleno; manducet te peregrinus homo pro modulo suo, me deficere possit(… in via, tali recreatus viático)”[7]

“O pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo; eu sou o pão vivo que desceu do céu, se alguém comer deste pão, viverá para sempre…”[8]. Este trecho, incluído nesta oração de Sto. Ambrósio, pertence ao evangelho de S. João 6:51. Contudo os períodos estão trocados, isto é, devia começar por “eu sou o pão vivo…” e terminar com “o pão que eu der…”.


Se há um pleno acordo no que respeita à origem e transcrição dos extractos das duas primeira páginas, já o mesmo não acontece no que se refere às respectivas interpretações. Aqui, cada investigador procurou encaixar a sua explicação dentro do significado geral que defendeu para os Painéis. Não seremos nós a excepção a este princípio.

O que se quer evidenciar neste painel não é a celebração de qualquer acto litúrgico. Para nós existe uma segunda interpretação que deve ser procurada e que está subentendida nos trechos e palavras expostos. Repare-se que a palavra “pai” está presente na primeira linha das duas primeiras folhas o que significa que se pretende comunicar algo que está relacionado, em primeiro lugar, com um pai. Utilizaram-se dois extractos de textos litúrgicos para se enfatizar o “pai” e para se dar um recado e transmitir uma mensagem para os presentes e futuros observadores da pintura. No entanto a palavra “pater” não é visível na 1ª página, porque está oculta pela mão do santo, de onde se deduz que naquele momento o pai já não pertencia ao mundo dos vivos (Fig.51)[9].
Fig.51

O pai em causa é o infante D. Pedro e a sua filha, a rainha D. Isabel, está presente a testemunhar e a subscrever a mensagem que está a ser transmitida. Não é por acaso que a rainha está assim representada, tendo um olhar ausente e assumindo uma expressão de quem está de facto a evocar ou a escutar algo, ou ainda de quem, no momento da pintura, já teria falecido (a rainha morreu em Dezembro de 1455).

O texto da 1ª página terá sido escolhido pela duquesa D. Isabel e está exposto de modo a que o rei o possa ler. Já o mesmo não acontece com o da 2ª página que está dirigido exclusivamente para o observador da pintura. Este deve tentar interpretá-lo em conjunto com o da 1ª página e tentar perceber o segundo sentido e a mensagem subjacente àqueles extractos.

Na 1ª página verifica-se que o extracto do evangelho de S. João se encontra totalmente transcrito no livro, embora as três primeiras linhas não sejam integralmente visíveis por estarem tapadas pela mão do santo, isto é, o texto é sequencial sem omissão de palavras e não tem qualquer anomalia na pontuação. Faz parte dos trechos em que Jesus anuncia para breve a sua morte e se despede dos seus apóstolos.

Para se interpretar esta passagem propomos dividi-la em parcelas mais pequenas. Descortinamos nela simultaneamente uma confissão, uma denúncia, uma despedida e uma declaração de amor.

… o Pai é maior do que eu.
D. Isabel reconhece que o seu pai a superava em termos de cultura, de vivência do mundo e de regência do reino. Uma outra interpretação possível seria que a posição que ele ocupa nos Painéis é mais importante do que a sua. A rainha estaria assim a confirmar a identificação que propusemos para a figura à esquerda no primeiro plano do painel do Arcebispo.

Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. Já não falarei muito convosco; porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;
A rainha está a anunciar que já não viverá muito tempo porque o príncipe deste mundo se aproxima. Em termos bíblicos “o príncipe deste mundo” refere-se a Satanás, mas D. Isabel metaforicamente está na verdade a se referir ao duque de Bragança e seus apoiantes, que sempre estiveram contra o seu pai e o seu casamento, e que tudo fizeram para a afastar do rei. De facto, como refere Rui de Pina, os inimigos do infante D. Pedro lançaram uma série de intrigas e boatos cujo objectivo inicial era separar o casal régio: “E taes conselheiros havia d'estes, que reprovavam o ajuntamento do santo e legitimo matrimonio d'El-Rei com a Rainha, que eram publicos adulteros e deshonestos concubinarios, jazendo como infernaes em mui continuo e reprovado coito. E porque este caminho não sobcedia de todo á sua vontade, cometeram outro mui errado e muito para reprender; porque fizeram n'estes dias prender D. Alvaro de Castro, camareiro mór d'El-Rei, que depois foi conde de Monsanto, assacando-lhe falsamente que dizia amores á Rainha, por tal que da pena de morte ou desterro que elle por tal caso merecia nascesse infamia á Rainha com que a El-Rei de todo avorrecesse.” [10]

No entanto os seus inimigos continuaram activos, mesmo depois da morte do infante D. Pedro em Alfarrobeira, e aproximaram-se do rei para “…lhe conselharam e requereram, que para segurança de sua vida, bem e assessego de seus reinos e vassallos se quitasse d'ella (da rainha) como de imiga[11] Vendo que os seus intentos não conseguem obter os efeitos desejados, recorrem então a outros meios mais drásticos como, insinua-se, o envenenamento “…onde a Rainha adoeceo logo de fruxo de sangue… A causa de sua morte segundo foi accidental e arrebatada, por maginação dos mais foi attribuida a peçonha que dos imigos de seu padre por sua segurança disseram que lhe fôra ordenada, e como quer que para isso houve muitas conjecturas e presunções, porém da certa verdade Deus é o sabedor.” [12]

O irmão da rainha, o Condestável D. Pedro, escreveu em sua memória por volta de 1457 “La Tragedia de la Insigne Reyna Doña Ysabel” onde basicamente intervêm duas personagens: um velho que expõe, divaga e questiona, e o autor que o rebate e lhe responde. Estes diálogos de carácter filosófico, compostos por prosas e versos, desenvolvem-se em torno do sentido da vida e da morte, com um enfoque particular na rainha D. Isabel e ainda nos infortúnios dos familiares mais próximos do condestável, incluindo ele próprio. Trata-se de um documento importante porque foi baseado no conhecimento in loco dos factos relatados. Vejamos alguns extractos que confirmam a descrição de Rui de Pina sobre o clima de perseguição existente contra a rainha.

A certa altura o velho pergunta a D. Pedro “Di me, tu llorarias a tu señora e hermana, si la viesses salir de una escura e dolorosa prision al real throno e sceptro?” [13]; mais à frente D. Pedro lamenta os azares da fortuna que caíram sobre a sua família “Ferio nuestra casa, mi padre matando, // príncipe claro, mejor de los buenos, // mis nobles hermanos e mi desterrando // injustos sietaños poco mas o menos; // ferio nuestro vando, // a unos con plagas, a otros con muerte, // a mi desolado, sin todo conorte (sic) // de todo lo mio me deseredando. // E toda sangrienta, de males no farta, // mato mi señora e hermana cara, // aqueste mal solo matierra y aparta // de todo consuelo, e mi fin prepara…” [14]; num outro trecho o velho chama a atenção para a “dolorosa muerte de la insigne reyna hermana e señora tuya, de que tanto te condueles.” [15]

mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou.
D. Isabel fez tudo para evitar que houvesse um confronto entre as forças do pai e as do seu esposo. Escreveu uma carta ao seu progenitor onde lhe deu conhecimento do que tinha sido acordado entre o rei e os seus conselheiros”…fôra contra elle determinado que El-Rei o fosse cercar, e que dando-se ou tomando-se por força, houvesse por pena de suas culpas uma de tres cousas. Ou morto, ou carcere perpetuo, ou desterro para sempre fóra do reino, para execução do qual El-Rei partiria contra elle aos cinco dias de Maio[16]. Vendo que as forças do rei se estavam a organizar para partir em breve, a rainha “…um dia ante El-Rei em giolhos, e com perseveradas lágrimas…” [17]rogou-lhe que perdoasse o pai, ao que o rei acedeu pondo como condição que, em primeiro lugar, D. Pedro lhe pedisse perdão. O duque de Coimbra acabou por aceitar esta proposta requerendo o indulto por escrito. Na mesma altura “… tambem respondeu á Rainha, apontando-lhe largamente algumas cousas com que sua segurança devia ser acautelada.” [18]e onde justificou as razões do seu pedido de perdão “…e isto Senhora faço eu mais por vos comprazer e fazer mandado, que por me parecer razão que o eu assi faça.” [19]. D. Afonso V lê esta missiva “…dizendo que pois aquelle arrependimento era fingido e não de vontade, que não queria desistir do que contra elle tinha começado, e assi o fez, do que o Infante foi logo avisado” [20]A concórdia entre os dois já não seria possível e a partir daqui D. Isabel faz como o pai lhe mandou…o mesmo Infante seu pae a tinha avisado que se não entromettesse n'ellas, por não cahir em desgraça d'El-Rei seu marido” [21]

Para completar a análise desta página chamamos a atenção para o início do versículo 28 do evangelho de S. João (cap.14), que antecede o texto transcrito no livro: “Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis por ter dito: Vou para o Pai; porque o Pai é maior do que eu…” [22]. Se este trecho fosse visível poderíamos concluir que a rainha estaria contente por ir para junto do pai. Esta ida poderia assumir dois significados: ia para perto do pai no céu e/ou no mosteiro da Batalha. Curiosamente a personagem do velho, incluída na obra atrás referida, faz uma afirmação semelhante referindo-se a D. Isabel e à alegria de partir deste mundo: “Quiça tu has imbidia del su bien que tan amarga e dolorosamente lloras la su perdurable gloria? Si tu la amasses de verdadero amor, tu te alegrarias de su perpetuo plazer.” [23]

Quanto à 2ª página[24]constata-se que a passagem seleccionada não está transcrita na sua totalidade, dada a extensão da mesma. Assim foram escolhidas palavras isoladas e sequências de duas palavras, que são exibidas mantendo as respectivas posições relativas do texto completo:
“...Domine, Sancte Pater, om
nipotens aeterne Deus: per Christum Dominum
nostrum. Qui ascendens super om
nes caelos, sedensque ad dexte:
ram tuam, promissum Spiritum
Sanctum (hodierna die) in filios:
Adoptionis effudit. Quapropter p
rofusis gaudiis,totus in orbe terrarum
mundus exsultat. Sed et supernae Vir
tutes atque angelicae Potestates:
hymnum gloriae tuae concinunt, si
ne fine dicentes sanctus…

Fig. 52
 
Repare-se que foram introduzidas novas pontuações através dos “:” (dois pontos) que em meados do século XV tinham o significado de pausa ou de separador de frases[25]. Estes dois pontos estão a seguir a “dexte:”,filios:” e “Potestates:” (Fig.52)[26]

O pintor está assim a indicar-nos que o texto da 2ª página deve ser lido e interpretado recorrendo apenas às quatro frases formadas pelas palavras (ou partes de palavras) visívéis:
“Pater omnipotens Dominum super omnes ad dexteram”

“promissum Spiritum in filios”

“Quapropter profusis terrarum supernae Virtutes Potestates”

“concinunt sine dicentes santus”

Uma tradução literal da primeira frase diz-nos que “o pai todo-poderoso, senhor acima de todos, está à direita”, isto é, está a indicar aos observadores do painel do Infante que o infante D. Pedro se encontra à direita no painel do Arcebispo.

Esta leitura confirma assim a proposta de identificação que fizemos anteriormente para o pai da rainha D. Isabel.







[1] Cortesia Wikipedia
[2] Cronologicamente as cenas representadas no painel do Arcebispo (a tomada de posse do regente e a evocação da batalha de Alfarrobeira) são anteriores (representam o passado) à cena do painel do Infante.
[3] Cortesia Wikipedia
[4] MARKL, Dagoberto L. – O Retábulo de S. Vicente da Sé de Lisboa e os Documentos, Lisboa , 1988, págs. 273
[5] MARQUES, António Salvador - http://paineis.org. Recorremos a este site para a transcrição latina das duas primeiras páginas e ao realce das letras visíveis no livro.
[6] Novo Testamento, tradução de João Ferreira de Almeida, pág.187, Lisboa, 1943
[7] MARKL, Dagoberto L. – Op. cit.,págs. 273-274
[8] Novo Testamento, tradução de João Ferreira de Almeida, pág.169, Lisboa, 1943
[9] Imagem obtida a partir de MARQUES, António Salvador - http://paineis.org.
[10] PINA, Rui de - Op. cit., Vol II,cap.CXIV, pág. 84-85
[11] PINA, Rui de - Op. cit., Vol II,cap.CXXVIII, pág. 115-116
[12] PINA, Rui de - Op. cit., Vol II,cap.CXXXVII, pág. 139
[13] D. PEDRO, Condestável - Op. cit., pág. 77.
[14] D. PEDRO, Condestável - Op. cit., pág. 107-108
[15] D. PEDRO, Condestável - Op. cit., pág. 114
[16] PINA, Rui de - Op. cit., Vol II,cap.CIX, pág. 72
[17] PINA, Rui de - Op. cit., Vol II,, cap.CXIII, pág. 81
[18] PINA, Rui de - Op. cit., Vol II,cap.CXIII, pág. 83
[19] PINA, Rui de - Op. cit., Vol II,cap.CXIII, pág. 83
[20] PINA, Rui de - Op. cit., Vol II,cap.CXIII, pág. 83-84
[21] LANDIM, Gaspar Dias de - O Infante D. Pedro, Chronica Inédita, Vol. III, Lisboa, 1893, pág. 82
[22] Novo Testamento, tradução de João Ferreira de Almeida, pág.187, Lisboa, 1943
[23] Op. citada, pág. 78
[24]MARQUES, António Salvador - http://paineis.org. Recorreu-se a este sítio para evidenciar a apresentação desta página.
[25] MARQUES, António Salvador - http://paineis.org.: “Note-se o sinal «:» que finaliza a linha na pintura, indicativo de pausa e uma possível forma de sublinhar o fim da mensagem,…”
[26] Imagem obtida a partir de MARQUES, António Salvador - http://paineis.org.